Silicone: como o implante e o explante afetam atletas

Doença do silicone e mudanças no corpo após gestação são as principais razões para a remoção a prótese mamária, mas cresce preocupação com a síndrome Asia. Médicos explicam sintomas e dão dicas para quem pratica atividades físicas

Cresce nas clínicas de cirurgia plástica a procura pela retirada do implante de silicone, que ficou conhecida como explante mamário. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica coletados em 2019, no país são realizadas 211.287 mamoplastias para aumento das mamas com colocação de prótese de silicone. No entanto, o explante de silicone apresentou uma alta de 33% em relação a 2018, registrando 19.355 cirurgias.

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Por trás desse aumento estão a doença do silicone, que abarca uma série de complicações com o implante, e a síndrome autoimune-inflamatória induzida por adjuvante, mais conhecida como Asia, sigla do termo em inglês Autoimmune Syndrome

Induced by Adjuvants, e que pode ser causada não apenas por essa prótese, mas por produtos terapêuticos ou usados em procedimentos estéticos. Mas como isso afeta a vida de quem pratica esportes?

No caso da síndrome, que pode provocar fadiga, dores no corpo e queda de cabelo, entre outros sinais, sua associação com o implante de silicone é recente. Para se ter uma ideia, o primeiro registro da Asia na literatura data de 2011. Com o objetivo de entender mais sobre essa síndrome, dado que seus sintomas se assemelham a sinais de outras doenças, e reconhecer quando pode haver alguma complicação com a prótese, que, aliás, tem prazo de validade, o EU Atleta conversou com o cirurgião plástico Fernando Amato e a médica mastologista Priscila Beatriz Oliveros.

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Os médicos falam ainda sobre as particularidades de pessoas que praticam esportes e atividades físicas regularmente e dão dicas para aquelas que não precisam ou não querem realizar o explante mamário considerarem ao praticar seus exercícios.