Gestão financeira empresarial: o que é e como realizá-la?

A gestão financeira empresarial é algo indispensável para que negócios sobrevivam, especialmente durante crises. A administração adequada dos recursos monetários é o caminho para que haja sustentabilidade e crescimento.

Dito isso, fica claro que é essencial conhecer os detalhes sobre o assunto, certo? Por isso, reunimos neste artigo tudo que você precisa saber. Confira!

O que é e para que serve a gestão financeira empresarial?

A gestão financeira empresarial consiste na realização de uma série de medidas que promovem o planejamento, o controle e a análise do uso de recursos. Os intuitos primordiais dessas ações são a contribuição para a sustentabilidade e o crescimento do negócio.

Ou seja, esse gerenciamento faz parte das atitudes vitais para o desenvolvimento de uma empresa. Somente com uma gestão financeira assertiva e adequada é possível conquistar os resultados desejados.

Diante dos pontos apresentados, fica claro que isso é algo importante que deve ser valorizado pelas organizações. Por isso, deve haver investimento e dedicação a essa área até mesmo antes da construção do MVP, quando o produto ou serviço não passa de uma ideia.

Quais os benefícios de uma gestão financeira assertiva?

De acordo com a pesquisa “Sobrevivência de Empresas 2020”, realizada pelo Sebrae, 3 em cada 10 empresas brasileiras encerram suas atividades após cinco anos de funcionamento. Entre os motivos para a falência, boa parte dos empreendedores cita fatores relacionados à gestão financeira empresarial, como falta de capital de giro.

Sendo assim, o principal benefício de um gerenciamento apropriado é a contribuição para a sobrevivência da companhia. Logicamente, diversas variáveis podem levar um negócio ao fechamento, mas a gestão financeira sem dúvidas diminui a probabilidade disso acontecer.

No entanto, a junção de vantagens “menores” e específicas que levam ao benefício-chave mencionado. Dito isso, listamos esses privilégios a seguir:

  • controle de caixa;
  • redução de custos;
  • minimização de desperdícios;
  • previsão de receita.

Controle de caixa

Por meio da gestão financeira que se faz o controle do caixa da companhia. Essa medida contribui para que o negócio tome decisões assertivas, evite prejuízos e mantenha a sua sustentabilidade.

Redução de custos

Com um acompanhamento e uma administração adequada dos recursos, as empresas são capazes de identificar quais custos podem ser reduzidos ou eliminados.

As informações fornecidas pelo controle de caixa permitem analisar quais processos, ferramentas, departamentos, entre outros fatores não estão dentro do ROI esperado.

A partir dessas constatações, é possível avaliar de perto aquilo que não está dando um retorno apropriado para identificar quais melhorias podem ser aplicadas.

Em geral, as otimizações resultam na simplificação e padronização de processos que, como consequência, promovem a redução de custos.

Veja um checklist do que pode ser feito para reduzir os custos da sua empresa:

https://nfeblog.blob.core.windows.net/blg/blog/content/uploads/2017/07/Checklist-plano-para-reducao-de-custos-em-empresas.png

Minimização de desperdícios

A minimização de desperdícios segue o mesmo princípio comentado no tópico anterior. O controle de caixa proporciona informações que possibilitam o reconhecimento de recursos que estão sendo desperdiçados.

Por exemplo, imagine que um setor da sua companhia está com a produtividade abaixo do esperado. Uma análise da rotina dessa equipe é feita e se constata que há um excesso de tarefas repetitivas e burocráticas consumindo a produtividade.

Nesse caso, de certa forma há um desperdício de tempo do time e de dinheiro da empresa. Logo, uma ferramenta de automação é implementada para que os colaboradores se dediquem a atividades de maior prioridade. Apesar de ser um gasto adicional, o aumento da produtividade tem a capacidade de compensá-lo.

Previsão de receita

Por último, mas não menos importante, destacamos a capacidade da gestão financeira empresarial em viabilizar a projeção financeira do negócio, especialmente o faturamento.

Obviamente, é praticamente impossível que a previsão esteja 100% exata. No entanto, se bem executada, é capaz de gerar um cenário bem próximo à realidade, o que contribui para a tomada de decisões.

6 dicas para uma boa gestão financeira empresarial

Agora que você já sabe o que é, para serve e quais são os benefícios da gestão financeira empresarial, fique com seis para aplicá-la na prática:

  • defina objetivos claros;
  • monitore o fluxo de caixa;
  • gerencie o capital de giro;
  • desenvolva um planejamento estratégico;
  • elabore previsões financeiras;
  • automatize os processos financeiros.

1. Defina objetivos claros

O primeiro passo para uma gestão financeira empresarial assertiva é a definição de objetivos claros, específicos e realizáveis. Isso porque são as metas do seu negócio que definirão a abordagem do gerenciamento.

Não existe uma fórmula mágica que funciona para todas as empresas. Afinal, cada uma possui suas particularidades, pois possuem modelos de negócios distintos e estão inseridas em mercados diferentes.

Portanto, inicialmente foque em determinar objetivos que façam sentido para a realidade da organização. Para isso, recomendamos o estudo da metodologia metas SMART.

https://nfeblog.blob.core.windows.net/blg/blog/content/uploads/2018/10/metas-setor-financeiro-empresa-1.png

2. Monitore o fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma das principais ferramentas utilizadas para realizar o controle financeiro mencionado anteriormente. Ele consiste em registrar todo o dinheiro que entrou e saiu da empresa, bem como o destino tomado.

O acompanhamento próximo desses dados é importante para entender o momento do negócio e administrar as entradas e saídas para que sejam apropriadas. Além disso, como já dissemos, é o processo que fornece informações para identificar, por exemplo, custos desnecessários.

3. Gerencie o capital de giro

O capital de giro é uma espécie de reserva de dinheiro que permite o funcionamento da organização. Ele consiste no que sobra da subtração entre ativos (dinheiro em banco, caixa, contas a receber, etc.) pelos passivos (fornecedores, impostos, custos operacionais, etc.).

Como em muitos casos as despesas chegam antes do faturamento, o capital de giro viabiliza a continuidade de negócio. Aliás, pode proteger a companhia em situações de inadimplência. Sendo assim, é fundamental que haja uma administração apropriada desse recurso.

4. Desenvolva um planejamento estratégico

O ideal é que o gerenciamento não seja apenas baseado na observação dos recursos e dos indicadores. Para que benefícios relevantes sejam conquistados, é preciso que um planejamento estratégico seja construído.

Para isso, deve-se montar um plano de ação com foco em alcançar as metas estabelecidas. Por exemplo, imaginemos que uma companhia tenha objetivo de aumentar seu lucro em 20%. Portanto, definiu-se que é preciso crescer as vendas e reduzir custos em 10%.

Esse é um exemplo muito simplificado, mas que traduz que é preciso construir um caminho para que se alcance os objetivos almejados.

5. Elabore previsões financeiras

A previsão financeira pode ser a maior aliada de um negócio quando falamos em tomada de decisões. Isso porque as projeções indicam qual o possível cenário caso uma determinada ação seja tomada.

Logo, aumenta-se a probabilidade de adotar medidas capazes de proporcionar resultados relevantes e crescer a organização de maneira mais ágil.

6. Automatize os processos financeiros

A automatização de processos financeiros é a melhor forma de reduzir a quantidade de tarefas repetitivas e burocráticas da rotina de uma equipe. Na grande maioria dos casos, essas atividades são de baixa prioridade, o que afeta a produtividade.

Por exemplo, a emissão e gestão de notas fiscais é algo que demanda muita dedicação e tempo. Apesar de ser importante, não contribui para o crescimento do negócio.

Portanto, implementar um sistema capaz de realizar essas tarefas de maneira automática é uma ótima ideia para o time consiga executar trabalhos estratégicos.

Este artigo foi escrito pela NFE.io, um sistema que descomplica a emissão e o gerenciamento de notas fiscais com o intuito de otimizar o tempo, a produtividade e o lucro das empresas.